Suponho portanto, que gostas tu de ler o mundo por esta tela
Proponho ao pranto um lenço em papel...("sisso" ajudar)
Que na janela onde os braços descansam possa eu, cuidar da flôr que enfeita o vaso...
Deponho e declamo, como quem pode impressionar...se dizendo poeta...
afônico
atônito
Declaro aos fins indevidos
Que morrer quero eu... morrer de olhos n'aurora
Na tua demora, na minha...
Que não chega a hora
Que não chega...
Mas quando chegar, imponho um "sim eu te quero",
as flores, em buquê...
o nosso querer,
agora o choro, não pranto mais...
só o ar da graça
d'alegria evidente
do sorriso nos dentes
Dum final...feliz.
Danilo Cândido.
Um comentário:
"do sorriso nos dentes
Dum final...feliz."
Isso lembra-me algo..
Hahahaha..
=]
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