Vão-se os poetas,
Mas não vão...
Finco na linha do meu novo horizonte
Um sentido que aponte
Pr’outro lado da arte.
Que os céus devem ter acolhido
E reservado um cantinho só deles...
Ou então no inferno mesmo que é mais abrasileirado
E mais fulminante.
Fogo e farpas, falarão entre as harpas e os bordões
Sentam juntos, Salomão e Whitman
Maiakoviski e Alberto
Lambem os dedos
E cospem fumaças...
Num deleite que lembra um prazer quase sexual
Vão versando, e conversam poesias entre eles...
Cada minuto se desdobra
Num e noutro gole solto
Que libera um êxtase de asa-delta
E quando chove por essas bandas
São eles quem atiram os raios.
DANILO CÂNDIDO.
3 comentários:
Aos poetas que ficam... Continuam a arte daqueles que se foram.
Quero depois um livro seu de poesias!
Hunf!
=D
Abraços!
Linda poesia, eu já havia lido. Linda mesmo.
suspiros!!!!!!!!!!!!!!!
Postar um comentário