Quarto e eu, a ponto de um fim.
Dei por mim
quando do pranto, fiz canto e poema
repleto de coisas
findo sem findar.
por que o fim na verdade
nem sequer existe
é coisa inventada
por alguém em desespero.
Que a sorte nos toma agora
pela ventania
invadida janela
que abriu
anos inteiros
vidas repletas
a trilha sonora
é a canção
é o canto
da sala
que exala
em lembrança
assim me sinto
sobre...
acima.
e estando só
me sinto acompanhado.
Publicado no Recanto das Letras em 28/10/2008
Código do texto: T1253537
Um comentário:
Pensante...
Se há, de alguma maneira, uma inquietude em estar só, é porque nascemos para sermos escravos de um outro alguém, de uma outra alma.
Lindas linhas!
Abraço!
;)
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