sábado, 15 de novembro de 2008

Poema Triste


Lá se esconderá
A brisa com ar de passatempo
Correndo as folhas pelo vento
E eu no mar sozinho...

Navegas por onde afunda o barco
e o pé na lama se dana a ser do solo
O sal da maresia
Cai rosto abaixo
Na forma dolorida de uma lágrima

Supõe-se um fim
E na coincidência, eu desentendo tudo que me explicaram
Do amargo, mais amargo à boca
Aos olhos...
Ao espírito...

Cintila qualquer chance
Numa vontade que lembra outra vontade
Mas não existe...

Não se fala mais no assunto.

O ar amistoso de um depois...
Dá lugar ao vazio... e vaga só, como sendo o último dos infelizes.

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