sábado, 7 de julho de 2007

Tempo...tempo...

Um rio...ele corre, e leva o tempo
Tempo?ele morre...depois vira rio
E de novo deságua...nalgum lugar qualquer, ou no mar
Conto as horas, como quem conta os passos pra se atravessar um rio...
O mesmo que corre e leva o tempo... O Tempo que vai como um furacão,
Volta como um resquício de brisa,
E se aconchega na cabeça dos desavisados sem pedir licença,
E faz de cada minuto uma a história, cada momento uma memória...
E me deixo levar pelo rio, ou pelo vento... A transformar o tempo numa odisséia ...Num grito, ou num tique-taque...
Segundos perseguem minutos, que seguem as horas, e os dias se vão...
E as águas da vida continuam no seu ciclo ocioso,
E o vento dos anos continuam a soprar de norte a sul, de leste a oeste...
Seguindo as regras desse mundo velho,
Império de senhores e de tempos.

Danilo Cândido e Gus Stanley. Todos os direitos reservados.

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