Será fim,
Ou de mim recomeço?
Um tropeço
Que padece num sim tremulante
Um menino de olhos vermelhos
Que não é benjamim
Vem a mim quase estanque
Carregando seixos
Pra espalhar no jardim
A verdade é que isto é pretexto
Pro texto fugir do seu foco
Aqui queria em proclame
Dar nota ao fim, do Serafim
De olhos vermelhos
Que padeceu
Pobre ele morreu
Depois dum tropeço
Caiu trepidante ao chão
Sem expressão...
Espalhando de sangue os seixos
Do efêmero jardim.
Danilo Cândido, neste setembro...
Um comentário:
Será o fim?
Fim de que?
Do que não tem lógica acabar?
E algo tem lógica?
Ah.. Não.. Não.
Não terá fim!
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