Meio morto.
Concreto.
Concreto armado
E a poesia se monta.
Verso sobre verso
Rima em desconcerto
EU?
Eu prometo ser menos igual.
Pelo menos enquanto poeta metido.
Poeta de cimento
Cuja dor, mistura-se ao melhor dos sentimentos.
Sendo agora
Nada mais que um encanto
Que vira vapor
Pela cor
do discurso
incitante percurso
que me entorna num caldo
caldo caudaloso
mira minha estrofe
meu texto
meu versejar quase inédito
meu ar de ser iluminado
toda a minha pretensão
será do pó
do pó do concreto
desarmado.
Publicado no Recanto das Letras em 03/05/2009
Código do Texto:T1573545
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2 comentários:
menino poeta, quanta saudade eu estava de te ler! sorte a nossa [seus leitores] que vc está retornando ao blog! parabéns pelas duas últimas poesias!
"pela cor do discurso"
belo belo belissimo!!!!
beijus gigantes
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