terça-feira, 5 de maio de 2009
Poema triste
Lá se esconderá
A brisa com ar de passatempo
Correndo as folhas pelo vento
E eu no mar sozinho...
Navegas por onde afunda o barco
e o pé na lama se dana a ser do solo
O sal da maresia
Cai rosto abaixo
Na forma dolorida de uma lágrima
Supõe-se um fim
E na coincidência, eu desentendo tudo que me explicaram
Do amargo, mais amargo à boca
Aos olhos...
Ao espírito...
Cintila qualquer chance
Numa vontade que lembra outra vontade
Mas não existe...
Não se fala mais no assunto.
O ar amistoso de um depois...
Dá lugar ao vazio... e vaga só, como sendo o último dos infelizes.
Publicado no Recanto das Letras em 16/11/2008
Código do Texto: T1287376
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Um comentário:
Ai, mas que triste mesmo.
Não... Não combina com você também. Eu disse isso pra outro poeta. "Tristeza não combina com seus poemas". E digo-te o mesmo.
Um abraço.
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