segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Até a morte, quem dera...

Um ato despretensioso, e ocioso...só porque não quero mais pensar como antes?!
O nosso distante futuro, escuro só ele, e vazio
Faz um frio lá fora...
Não obstante eu vejo, um semblante multicor
Nos teus olhares em desencontro, nos quais encontro um conforto ao olhar

Um bem-estar mal sentido...
Um sentido sem norte
Um aporte pra sorte
Me fazer entender ...

Um querer tão bem quisto
E por isto eu me vejo um amante
De um amor empolgante
Tão forte...que o mar secou
Empatou o vento...
Provocou tormento
E matou.
Matou a morte, pobre ela
Até a morte quem dera,
Também se apaixonou.


Danilo Cândido.Publicado no Recanto das Letras em 14/08/2007
Código do texto: T606157

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