Ode aos ratos
Aos monges
Aos maços de cigarro
Aos fumantes
Aos distantes
E a ponte
Que aponte o outro lado
Que outro?
Que lado?
Sei que regirei com voz altiva
Qualquer que seja a tentativa
De me deter
Pode ser que mate
Ou somente deixe morrer...
Que a rima idiota e incipiente
Não me vença por modismo
Ou comodismo
Que da regra se fuja...
Ao menos aqui
posso escrever qualquer coisa
que me vier à cabeça.
Danilo Cândido.
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