Há de vos ter bem nas entranhas
Que a estranheza não esconde
Altar na ponte
Logo debaixo, um mundo-mar
Mundo este, que me há de servir
Como sentença analógica (de analogia)
É como o eu, que se perdeu
Ante este breu de inconsciência.
Que afundo, ao fundo das tais águas de sal.
Indecência vossa é não me crer como verdade
Sou mesmo o mar,
Sou mesmo o mundo
Um ser imundo
Um desigual.
Da abissal profundidade deste habitat...
À terna vida que hei de ter à superfície
Se o mesmo vazio aguado meu
chamam de mar
Eu chamo de “eu”
Tudo isto que vos disse.
Danilo Cândido(20/10/2007-03h)
Nenhum comentário:
Postar um comentário