domingo, 28 de outubro de 2007

Poeta pós-moderno.


Poeta do hoje, que imprime no verso da folha digital
Seu rosto em fonte “arial 12”
anexada num e-mail endereçado ao outro mundo.
Dilemas iguais aos dos demais poetas
Bebe no ontem seu gosto por ela
Cospe na folha um mundo e o carrega.
Frutos da invenção pós-moderna
Tecla nos dedos, olhos na tela
Sou filho dela, inda em formação...

Poetas e poetas!
Será que Oswald de Andrade
Pararia pra me ler?


Danilo Cândido.

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