Dou-lhe...os mais improváveis poemas de amor
Ante a dor que o persegue
Que este me leve...tão leve e solto
Tão d’outro e não meu...
Dos teus olhos brilhando
Vejo os meus quase lá...
Parece tu, um espelho de mim...
Caímos numa igualdade tamanha...
É manha...de quem se diz amar
É o mar que não quer me afogar...
É burrice, mal costume...
Não passa de inverdade isto...
Renitente, insisto
E tu também...
Reticente eu minto,
Pro nosso bem...
Bem?Mas que bem?
Conversa inútil
Que soa fútil
Aos meus ouvidos...
É tudo uma forma de ilusão
Fugir do não...
Culpar o outro...
Dou-me ao tormento...
O meu lamento
Que escrevo aqui
Num ato sem nota
Num beijo entre a porta
Igual despedida. . .
Danilo Cândido.
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