Mão no vespeiro
Que a vespa me dói
Rato na cova do morto
Sapo nadando no poço
Água do fundo que bebo
Tateio a face do desconhecido
E não me importa saber do fato
Mãos à deriva, corpo à espera
Enxergo a vida por uma tela...
Tela de plasma!
Quem tem uma, parece estar salvo.
Danilo Cândido.
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