quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Plasmando

Mão no vespeiro
Que a vespa me dói
Rato na cova do morto
Sapo nadando no poço
Água do fundo que bebo

Tateio a face do desconhecido
E não me importa saber do fato

Mãos à deriva, corpo à espera
Enxergo a vida por uma tela...

Tela de plasma!
Quem tem uma, parece estar salvo.

Danilo Cândido.

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