Da cor toda morena, muleta, marrom, moreninha ou preta
Do beiço generoso de carne
Cabelo bom de trança no coro do cabelo
Musculatura de guerreiro
Pandeiro, batuque d’Angola
Do banzo nasceu renascida alegria
Como um dia, nova - manhã
Esse oxum que samba ao som do xangô
Esse ardor do sorriso sorridente
Branco dos olhos, branco dos dentes
Clara alma... se acalma em luz
Do chicote ao chicoteio
Preto inda é obscuro
Rima a pobreza no samba do morro
Nos esconsos redutos
Que cultuam deuses e deusas
Sentencio, pois:
Dá negritude ao negro
E o moreninho deixará de ser marrom.
Janeiro de 2009. Todos os direitos reservados.
Um comentário:
sempre admirei a cor negra, por todo sua história, por toda a valentia, toda força, pela cor em si!
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