Isto que te põe de pé
Não é senão, um reflexo (contraditoriamente) opaco
De um conformismo travestido de fé
A mesma dicotomia que te leva ao chão
Duro e sujismundo
Tal qual vossa cabeça de porco
Lê-se disperso
E percorre num sopro cuspido
De cansaço e fome
pelos ventos alísios multidimensionados(?)
que perpassam o juízo em um olhar
pelo ar e pelos sons
dispersões em tom de:
“que diabo é isso”?
Isto, é calo na alma
E vergonha...na cara de pau
De um poeta impreciso
Que só sabe pensar.
26 de junho de Dois mil e oito.