sábado, 15 de março de 2008

Vão-Salomão (A poesia no poema, os dois num espaço(vão)... preenchidos por Waly.

As meias palavras inteiras ditam coisas que o mundo se esquece, a pureza caminha por vias e voltas e revolta o eu lírico
Sutileza voraz, eu enxergo...enxergo odes ao universo inteiro,
Vão-Salomão,
São canções versadas que convergem num poema visceral, pulmonar, cardíaco, etílico e real, mesmo o real sendo “coxo, capenga”...
“Algaravias de fato”...o ato em si é sublime e exprime um poeta

Sou ninho agora enquanto...sou vôo e canto pássaro...


Danilo Cândido.

Mar morto

“Eis que me fico”, disse n’outrora um poeta perdido
Eu repito e refuncionalizo tal frase
Crio em mim uma catarse,
De versos e vozes...
Vetores e vetos...
Ponho em xeque todo o meu respeito,
Trato o desfeito, refaço...

Caio morto como o mar
Que o sal bebeu.


versão doutro mundo:


Marea finded

“his – m’euq iet”, dit vazpasse uny poety loster
Io redit en refuncionalized at pharse
Creeded emy me unya extanze
Ed vers en voisces
Vectoris en barreds
Sed ien risch total on mad response
Accorden on detfaized, refasctly

Caed finded cym on marea
Euq on salon glutter.


Danilo Cândido.

Pourquoi?

Pourquoi?

Ante o saber que te ponho
Eis que proponho um porquê!
Um ou tantos quantos puderes ter...
Tu!
Tu que me valha de inspiração ...senão desenrolo outro poema,
Daqueles que todo mundo escreve.
Cheios de vícios e versos de açúcar
Que derretem a cada olhar ...

Tenho portanto
Um tanto disto
Que hoje intitulo
E que amanhã renomearei...
Quando serei teu discurso de toda hora?
Quando direi de fato o porquê?
Dizer de pronto...já não sei.

Pourquoi?

Danilo Cândido.2008.

domingo, 9 de março de 2008

Todo poesia.

O poeta, e a poesia maestrina a polir cada gesto e cada palavra,
Dando um ar de sombra fresca ao som duma bela voz em canção,
Virgulando, numa pausa acalmada, uma frase depois da outra,
A partir de então, tudo me envolve, me comove, me converte...
Remeto-me a um belo e distinto passado,
Daqueles que nos vem num “déja-vu”
Dedos que sonham,
são ventania,
turbulência...
São aparência e nada mais.

Fecham-se as portas
Desiluminam lares...
Morros...morrem no escuro do mundo.
Silenciam...

Deito no vazio intestino da alma,
Sobre a destreza indissolúvel da poesia.


Danilo Cândido.

Desnudo!


Prestes a despir teu corpo poético
Arrepio o verso num beijo
Reescrevo as linhas do vosso prazer
Posso ver nos teus olhos
Cores de um pintor famoso
A brilhar incandescentemente
Num ato ecumênico, da cor da lágrima incolor.
Sabores e atores em nós...
...entre laços e valsas infindas
Caio em êxtase profundo
Ao íntimo e confuso do amor.


Danilo
Cândido. 2008

Das cores.




Quisera eu...um verso somente,
Do meu ar demente e indolor,
Ante as cores, do arco
Que leva ao outro lado,
E eleva,
A condição única,
E equivalente ao contrário de um silêncio.


Danilo Cândido 2008.