sexta-feira, 1 de julho de 2011

Olhos dela.

E olhos dela?
Lindos e mórbidos...
E por isso insisto no olhar
E encaro os olhos como se fossem dois faróis
A acender a minha pouca fé
A me tirar da ré
E me pôr em marcha.

Avante!
Adiante!

Um pé no mundo
E outro no fundo
Do poço
Daqueles olhos...

Tão nítidos
Tão próximos
Tão próprios

Quero um par destes para viagem.
quero parte dessa morbidez insensata
quero a marca do vazio
tatuada no meu olhar.

Coimbra,junho de 2011.

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