quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Restituo o direito à morbidez
Revalido o ócio em propósito à criação
Reitero a verdade em face da mentira

Todo o leviano, cintilará sua leviandade na falta do fazer
Deleitemo-nos, verso por entre as "dobras da memória",
onde se guarda inconscientes perfeitos, e de fato,só o teremos em desdobra,
se nos permitirmos devagar e divagar e sempre...

Reconduzo-me à morte que já tive
antes deste corpo e deste pensamento

Morro,porque me mato de inquietação às coisas do mundo.

Natal,22 de setembro de 2009.

8 comentários:

Unknown disse...

"Morro,porque me mato de inquietação às coisas do mundo."

Algumas dessas coisas do mundo mata-me também, Sr. Poeta. Ódio da quietude de pessoas que permitem que o tempo passe como um furacão e elas recebam-o com um singelo sorriso.

Eu, hem.

Abraços.

QUÍMICA CONTEMPORÂNEA disse...

po cara belo poema e quero te deixar uma resposta a sua pergunta feita no meu blog(comentario) você perguntou: porque ninguemse mexe? acho que devido a falta de esperança de conseguir exitos em algum movimento pró dignidade e tambem por falta de auxilio de pessoas talvez "melhor preparadas para induzir a marcha" como voc~e, como eu e como todas aqs outras pessoas que mesmo alienadas ao sistema conseguem enxergar que está havendo um grande erro e uma trilha para o fim da desmoralização do ser humano e da falta de etica e respeito á vida. se você quiser cara que alguma coisa mude e quiser fazer algo pode contar comigo que te passo algumas experiencias que realizo em pró dos oprimidos, mas acredite em um mundo melhor que assim nós conseguiremos e acho que um bom começo para isso é crermos na educação libertadora e uma boa dica é Paulo Freire.
abraço até mais......
viva a vida!!!

Thalita Castello Branco Fontenele disse...

Dulcíssima morbidez.

Unknown disse...

"Restituo o direito à morbidez".
Restituímos ambos, então.
Ao período antes da vida, à existência inconsciente, ao delírio consciente que toma todos nós.

Unknown disse...

"Restituo o direito à morbidez".
Restituímos ambos, então.
Ao período antes da vida, à existência inconsciente, ao delírio consciente que toma todos nós.

Juliana Dias disse...

Muito bom!!! Gostei muito do teu blog e estou seguindo!

Fica com Deus!

Geraldo Brito (Dado) disse...

"Todo leviano, cintilará sua leviandade na falta do fazer..."
Verdade!

Geraldo Brito (Dado) disse...

"Todo leviano, cintilará sua leviandade na falta do fazer..."
Verdade!