terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Noturno I

Qual monte de coisas
Que em nada me vejo
Nesta morta madrugada
Segue tão ela, calada
em 4 horas de plena noite e quase manhã

A raiar somente
Em qual das mentes orbitará?

Pelo cuspir dos versos
Vendo o esculpir do tempo
Tão parvo e lento
Já me incorporo

Trava-se a batalha...
Que da porta em trava segura
Nada escapará

De mim
Se escapam nas insônias
As coisas do mundo
Serve-se em taças
Cujo o gole,
Transporta um sabor exótico
Ferve, reflete e flui.

*Coimbra,26 de janeiro de 2011.

Um comentário:

Arthur Dantas disse...

como vc tem a ousadia de dizer que não tem escrito nada bom? hunf!