Louco? É quem se diz são... A verdade é que todos somos loucos...Tresloucados...desprovidos de juízo, ante a esta conclusão chego a um infeliz final, a verdade é que temos que encenar a sanidade, mentir pra ser fiel às boas maneiras, rezar pra ser bom moço e ir pro céu, fingir que você não tem opinião, e simplesmente dizer: - Sim eu me rendo! Me rendo e desisto de ser “homo sapiens- demens”, desisto mesmo...epa! eu mesmo não, embora não seja tão louco quanto quisera ser, eu acho que as vezes penso...é, talvez mais que muita gente por aí, talvez não, com certeza...e isso me torna um “canibal da mente”, isso mesmo, querendo devorar com o pensamento tudo o que for dito, escavar cada palavra ouvida...bater na cara com a minha própria verdade, que não é mais ou menos verdade que qualquer outra, mas pelo menos é a minha...e não a dos outros.
Infelizmente o homem, tende a seguir pelo caminho mais curto, sempre foi assim, facultam poderes transcendentais à gente como a gente, pra garantir sua vaga no paraíso, que paraíso? O brasil em particular é uma “nação amorfa”, o país da democracia racial que oferece cotas pros negros ingressarem na universidade...igualdade?! paraíso tropical, onde se vende mulheres nuas como principal cartão postal, país onde a Tv aliena e não instrui, onde os políticos, ministros, juízes...roubam e roubam, ah mas elegeram Collor outra vez, um exímio ex-presidente do “caos república” que nunca nos deixa, elegem também uma penca de caricaturas de gente, que vão ao congresso pra aparecer nos holofotes da mídia, com discursos de “viemos para mudar...” e mudaram, transformaram o congresso numa espécie de “Big Brother”, onde todos entram pra ganhar um milhão, ou dois...(se bem que sempre foi assim...) Pois é, e aonde estão os brasileiros nessa hora? Muitos deles, a grande maioria, estão esperando a novela das oito começar.
segunda-feira, 28 de maio de 2007
sábado, 12 de maio de 2007
Grilos!
Lá vem sonífero ao fim da noite
Lá vem o grilo a cricrilar
Vem de lá, de lá de longe...
Vem e se esconde...num realejo...
Vem de mim, que nem de onde sei...
Lá se foi e nem conta me dei
poetizando ando eu como sempre andei...
Enquanto os grilos lá do mato vêm
E se fazem mais deles em minha pobre mente...
Se fazem, desfazem, refazem...são eles...
Grilando, salteiam... cabeças?!as minhas...vagueiam.
© 2007 by Danilo Cândido
Lá vem o grilo a cricrilar
Vem de lá, de lá de longe...
Vem e se esconde...num realejo...
Vem de mim, que nem de onde sei...
Lá se foi e nem conta me dei
poetizando ando eu como sempre andei...
Enquanto os grilos lá do mato vêm
E se fazem mais deles em minha pobre mente...
Se fazem, desfazem, refazem...são eles...
Grilando, salteiam... cabeças?!as minhas...vagueiam.
© 2007 by Danilo Cândido
Ornato!
Sede a sede...que acaba num copo De água suja
Segue a saga dos homens séqüitos... Aqueles!
Num ato, a secura se faz em olhos deslagrimados
O chão lascado de desesperança...
Se abre em fenda pro inferno...
A cabeça titubeia ante o corpo padecente
De gente...discente
Que finda na dor
E desconhece a piedade...
-Jaz aqui um corpo de gente morta!
-Se jaz...já é morto!Por aí disseram...a mais inocente das inverdades humanas.
-Dê-me as flores em grinalda...quero ornar teu leito...
© 2007 by Danilo Cândido
Segue a saga dos homens séqüitos... Aqueles!
Num ato, a secura se faz em olhos deslagrimados
O chão lascado de desesperança...
Se abre em fenda pro inferno...
A cabeça titubeia ante o corpo padecente
De gente...discente
Que finda na dor
E desconhece a piedade...
-Jaz aqui um corpo de gente morta!
-Se jaz...já é morto!Por aí disseram...a mais inocente das inverdades humanas.
-Dê-me as flores em grinalda...quero ornar teu leito...
© 2007 by Danilo Cândido
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