O tempo me passa
Sobre esta altura da noite
Cá na mente um açoite
De carmas e comas
De dramas e Romas a queimar
E mais vontade do mar
Pois que já eu rio
Ao pé do frio
Vislumbro na calma uma onda
Espumosa e perolada
Como um colar...
Como um olhar...
Mastigo bem
E regurgito um ciúme qualquer
Andei mil mundos a pé
Buscando a cor do teu brilho
Forjo nos trilhos
O caminho das marés...
O caminho dos bacantes
dos que pescam
dos que passam...
dos que passeiam...
O rio parece dividir
O mar condecora e de tão imenso
Colabora
Revigora o que te passo...
Cria um rude laço
De rancor e atenção
E termina triste
Porque a noite é
Silenciosa e fria
E fria
Como o silêncio.
Todos os direitos reservados.
2 comentários:
Quando eu crescer quero escrever como você.
Desculpe pela demora de minhas atualizações e de meus comentários, ultimamente ando sem saber o que pensar de mim.
Um beijo.
Parece-me que as palavras certas descrevem suas buscas. Eu faria do mesmo jeito, com todos os direitos reservados a quem se ama.
Lindo poema!
Postar um comentário