A língua!
Carcomida por que come...
...a palavra é um petisco, é um risco que se corre...
Corre e pela boca fala.
Fala e exala a forma perfumada da voz solteira
Livre de qualquer gramaticismo,
Livre dos ismos e das cismas
Viva a língua que saliva liberdade
Viva a mais pura verdade dela
A língua solta, viva ela.
Abaixo os generais-gramaticais!
As regras idiotas
E os idiotas que as escrevem.
Danilo Cândido.2008.
terça-feira, 22 de abril de 2008
terça-feira, 8 de abril de 2008
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Almas e hífens.
Somos do inexato que a vida é...
É, porque tem que ser assim,
Aceite portanto o que de choro vier
E chore.
Antes que lhe sequem os olhos.
Não permaneço inquieto
Pois eu lavro meu verso por dentro de mim
Assim,
Já dou conta de repassar meu intento
A pelo menos uma encarnação passada.
É do passado...
É do poço fundo...
É do ato falho...
É de quem quer ser...
Mesmo não sendo.
É de todo um mundo...
Que daqui, vejo ao contrário.
Danilo.
É, porque tem que ser assim,
Aceite portanto o que de choro vier
E chore.
Antes que lhe sequem os olhos.
Não permaneço inquieto
Pois eu lavro meu verso por dentro de mim
Assim,
Já dou conta de repassar meu intento
A pelo menos uma encarnação passada.
É do passado...
É do poço fundo...
É do ato falho...
É de quem quer ser...
Mesmo não sendo.
É de todo um mundo...
Que daqui, vejo ao contrário.
Danilo.
sábado, 5 de abril de 2008
Cinema antigo
Sinto-me um cinema antigo.
Assento quadrado sem tanto conforto.
Teto que olha de cima pra baixo.
Luz quase só, que ilumina.
A cortina de algum vermelho furtivo
O abrir dela mesma, que acende uma tela,
Dentro dela...a sétima...a sétima melhor parte do ser.
Que chega num pano de fundo bonito,
Num fim previsível,
Com um quê de eterna felicidade.
Danilo Cândido 2008.
Assento quadrado sem tanto conforto.
Teto que olha de cima pra baixo.
Luz quase só, que ilumina.
A cortina de algum vermelho furtivo
O abrir dela mesma, que acende uma tela,
Dentro dela...a sétima...a sétima melhor parte do ser.
Que chega num pano de fundo bonito,
Num fim previsível,
Com um quê de eterna felicidade.
Danilo Cândido 2008.
Clandestino
Pelo entortar da linha,
Há de vir um pensamento
Há de vir e eu sinto...
Por esta estrofe mal feita
Ou pela outra debaixo
Vem às escondidas
Num silêncio maduro
Que lembra surdina
Vai criando uma sina
Que tende ao eterno
Pelo entrelaço da rima
Se perdeu o fonema
Só me resta o dilema
De ser um clandestino.
Danilo...
Há de vir um pensamento
Há de vir e eu sinto...
Por esta estrofe mal feita
Ou pela outra debaixo
Vem às escondidas
Num silêncio maduro
Que lembra surdina
Vai criando uma sina
Que tende ao eterno
Pelo entrelaço da rima
Se perdeu o fonema
Só me resta o dilema
De ser um clandestino.
Danilo...
sexta-feira, 4 de abril de 2008
A noite
Quero deter a noite, a noite inteira
Deixa-la mais tarde ainda
Tão tarde e longa que alongará o tempo
E tão somente o vento acompanhará
Quero deitar em cima,
Das estrelas dela,
Do imenso verso que é o céu
Universo, todo o seu infinito agora é reflexo
De toda uma vida...
Se ela não fosse, tão ela, como é...
De fato não sei se eu seria o mesmo.
Danilo Cândido. 2008.
Deixa-la mais tarde ainda
Tão tarde e longa que alongará o tempo
E tão somente o vento acompanhará
Quero deitar em cima,
Das estrelas dela,
Do imenso verso que é o céu
Universo, todo o seu infinito agora é reflexo
De toda uma vida...
Se ela não fosse, tão ela, como é...
De fato não sei se eu seria o mesmo.
Danilo Cândido. 2008.
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