sábado, 5 de abril de 2008

Cinema antigo

Sinto-me um cinema antigo.
Assento quadrado sem tanto conforto.

Teto que olha de cima pra baixo.
Luz quase só, que ilumina.
A cortina de algum vermelho furtivo
O abrir dela mesma, que acende uma tela,
Dentro dela...a sétima...a sétima melhor parte do ser.
Que chega num pano de fundo bonito,
Num fim previsível,
Com um quê de eterna felicidade.

Danilo Cândido 2008.

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