sábado, 5 de abril de 2008

Clandestino

Pelo entortar da linha,
Há de vir um pensamento
Há de vir e eu sinto...
Por esta estrofe mal feita
Ou pela outra debaixo

Vem às escondidas
Num silêncio maduro
Que lembra surdina
Vai criando uma sina
Que tende ao eterno

Pelo entrelaço da rima
Se perdeu o fonema
Só me resta o dilema
De ser um clandestino.

Danilo...

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