sábado, 15 de novembro de 2008

Júbilo.

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Viva!
os desatinos
As dores
As dilacerações do amor – causa maior das mais ternas alegrias
E das mais duradouras tristezas!

A quem mereça lambuzar-se na merda!

Eu vou declamar ao mundo:

-Sim!Trago eu, a dor de qualquer um
Aquela de sentir-se em contorção
A mesma que lhe beira o chão
E faz cheirar a terra!

Súbito - eu,
Espírito cor e carne!
Encarnam de vermelho-sorridente
Pondo um ponto n’aflição!

Portanto e em reclame
Reconstrua o verso em mim ó deus...
Mas deus?Que deus que nada!
Eu mesmo invento aqui e crio
Na vanguarda do meu desalento
Um teor de felicidade e só...

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