terça-feira, 14 de agosto de 2007

Do tempo...

Será?
Não sei...sei do tempo que passa
Sei da hora que embora me tenha nas mãos
Não me faz de babaca
Sei também das onze horas que vão se indo
Pra perto das doze...deixando a noite em metade
Sei eu da vontade...e do sopro friinho do vento nos pés
Pra calar o silêncio do grilo...que fala pra noite
Até ela ir...
E vai...com o “não saber”, um querer que virá
Um sorrir de verdade, com vontade de estar
Dentro das horas que sonham
Com o teu abraçar...
Será?
Não sei...sei do tempo que passa...

Danilo Cândido, 2007.