domingo, 18 de fevereiro de 2007


Eu “somos” eu...

Quantos nós somos?!
Somos eu...
Um poeta, um menino, um amante...

Um amor, o próprio em carne.
Ou a dor, a mesma dor de quem amou...
Um sabor saboroso
De boca apaixonada...

Um nada mais nada...
Que algo já é...

Então “somos eu”...
Um homem, um pobre...
Um rico de almas...
São almas em mim?!...são sim!

E são...sem razão de ser...
Por isso que somos em um
Eu, somos tantos...de tanto eu ser...

Eu, somos encanto...
Num canto de dois...
Um belo coral...
Tão dois que somando...
Me resultam em tantos...

Tantos “eu”, tantos “nós”
Em nós...desencantos
Dez em cantos tão longes...que são
Não sou eu apenas...
Sou tantos, em quantos poemas me ponho a fazer...

Copyright 2007 by Danilo Cândido Todos os direitos reservados ao autor

Um comentário:

Gus Stanley disse...

Gênial cara!!!!!! axo que de todos poemas seus que ja li , esse foi o que mais me emocionou...belo questionamento sobre as várias faces de um ser , parabéns irmão-poesia!