sábado, 1 de setembro de 2007

Materna

Tão bela canção, que distante do tempo
Sorri mesmo triste uma inspiração
Canta o amor fervilhante
Do pobre homem amante
Que do cansaço arranca declarações
Pra depois vir em dor
De mão dadas
O amor, o mesmo fervil
Dilacera e retoma o tal homem, sozinho
A tombar nas beiradas de estradas sem rumo
Num vazio
- Que os anjos o protejam meu filho!
...e o amor se perdeu...


Danilo Cândido, agosto de 2007.

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