domingo, 7 de outubro de 2007

"Indefinida-mente"


Que a poesia polifônica do Waly soe cômica,
ultrasônica e ressonante,
não distante como um japonês.

Não desconsiderando meu próprio instinto
e a minha eterna e íntima crença no infinito
e nas cores do universo inteiro.

Eu marco cada passo,
como quem monta a cabeça quebrada
do quebra cabeça.

A cada pronúncia poética,
me perco mais um milésimo de segundo daqui,
me sinto um disco-voador...
e cada vez que desapareço eu pareço mais longe.

Sinto que sinto...que estou cada vez mais perto do indefinido.




Danilo Cândido, mais um dia...menos um, deste outubro.