Restituo o direito à morbidez
Revalido o ócio em propósito à criação
Reitero a verdade em face da mentira
Todo o leviano, cintilará sua leviandade na falta do fazer
Deleitemo-nos, verso por entre as "dobras da memória",
onde se guarda inconscientes perfeitos, e de fato,só o teremos em desdobra,
se nos permitirmos devagar e divagar e sempre...
Reconduzo-me à morte que já tive
antes deste corpo e deste pensamento
Morro,porque me mato de inquietação às coisas do mundo.
Natal,22 de setembro de 2009.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
Olhos do mar
O poeta encantador,
O poeta da minimalidade enigmática e profunda
Transformador das coisas do mundo
Reinventor de palavras
Centrífuga d'idéias mil
Do teu intimismo poético para o meu...
...olhos do mar,letras do papel
Findo por onde nasce o novo,eu por ti,me envolvo na mais incompleta verdade
Só me resta ler e ler e ler...
2 de agosto de 2009.
O poeta da minimalidade enigmática e profunda
Transformador das coisas do mundo
Reinventor de palavras
Centrífuga d'idéias mil
Do teu intimismo poético para o meu...
...olhos do mar,letras do papel
Findo por onde nasce o novo,eu por ti,me envolvo na mais incompleta verdade
Só me resta ler e ler e ler...
2 de agosto de 2009.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
...
Quero a luminescência cegante da verdade puríssima...
Desenxergar o que me toma os olhos
Ou abri-los de pronto e cair no risco inconsistente de minhas alucinações...
...pareço não acreditar.
Desenxergar o que me toma os olhos
Ou abri-los de pronto e cair no risco inconsistente de minhas alucinações...
...pareço não acreditar.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Moonwalker.
Caminhante da lua,
partirá um voo instantâneo.
Destino final:
as estrelas e todo o universo.
26 de junho de 2009.
Ao rei do pop. *1958 +2009.
partirá um voo instantâneo.
Destino final:
as estrelas e todo o universo.
26 de junho de 2009.
Ao rei do pop. *1958 +2009.
Tarde...
...que o sol não abre, é fato!
E é frio calorento
Calor que desconforta...
...conforto reaquecente...
Pelos meus dentes
Queria sorrir por completo
Queria tocar longe o teto das estrelas,
vulgo céu...
pitoresca animalidade
linguajada como fala infantil
já se abriu o tempo das horas
correm elas
antes e depois do embaraço.
Antes e depois do abraço
Entre os beijos e os afagos sexuais.
2009.Todos os direitos reservados ao autor.
E é frio calorento
Calor que desconforta...
...conforto reaquecente...
Pelos meus dentes
Queria sorrir por completo
Queria tocar longe o teto das estrelas,
vulgo céu...
pitoresca animalidade
linguajada como fala infantil
já se abriu o tempo das horas
correm elas
antes e depois do embaraço.
Antes e depois do abraço
Entre os beijos e os afagos sexuais.
2009.Todos os direitos reservados ao autor.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Da causa
Causa é um suspiro que se suspira
Uma conspiração
O resultado.
É o mel que se bebe a boca do “ninho” de abelhas
Que se reverte em picadas e feridas
Pode ser que seja um choro longo e agudo
Me ponho à causa como quem compõe.
Ela nasce do fazer e se mata, enlatando o suicídio
numa pequena omissão.
2009.Todos os direitos reservados.
Uma conspiração
O resultado.
É o mel que se bebe a boca do “ninho” de abelhas
Que se reverte em picadas e feridas
Pode ser que seja um choro longo e agudo
Me ponho à causa como quem compõe.
Ela nasce do fazer e se mata, enlatando o suicídio
numa pequena omissão.
2009.Todos os direitos reservados.
sábado, 20 de junho de 2009
Incognoscível
Lágrima que tomba
No rosto ferido de dor
Onde não se compra
Nenhum pouquinho de amor
Esta rima inútil e pobre
É para esfalfar minha idéia
Como o último sendo
Um verso primeiro
Deste imprevisto, à ela
Me reporto com o desdém
De quem não o escreveu
Por isso, antes eu vivo
O desconhecido
E transcrevo tudo que
Não se sabe donde veio
Findo no meio,
Castro o poema
Para deixá-lo menos comum
Eis a estupidificação de mim mesmo
Caçoem mas assoem antes de tossir.
Nova Cruz, 2007. Todos os direitos reservados ao autor.
No rosto ferido de dor
Onde não se compra
Nenhum pouquinho de amor
Esta rima inútil e pobre
É para esfalfar minha idéia
Como o último sendo
Um verso primeiro
Deste imprevisto, à ela
Me reporto com o desdém
De quem não o escreveu
Por isso, antes eu vivo
O desconhecido
E transcrevo tudo que
Não se sabe donde veio
Findo no meio,
Castro o poema
Para deixá-lo menos comum
Eis a estupidificação de mim mesmo
Caçoem mas assoem antes de tossir.
Nova Cruz, 2007. Todos os direitos reservados ao autor.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Les jours tristes
Prima-obra
Prima-obra magia
Versos em majestade
Sonho a medida perfeita da posição concreta das palavras
Bem dispostas aos olhos ligeiros de quem olha.
De forma a suscitar um desafio
Somente enfrentado
Quando os olhos que lêem
São os de dentro.
2009.Todos os direitos reservados.
Versos em majestade
Sonho a medida perfeita da posição concreta das palavras
Bem dispostas aos olhos ligeiros de quem olha.
De forma a suscitar um desafio
Somente enfrentado
Quando os olhos que lêem
São os de dentro.
2009.Todos os direitos reservados.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Crítica poética
Crio uma condição outra
Que retorce todo o resto
Meu protesto se converte
em poesia.
Vou trocar pela moeda justa
Cada versículo deste
Pra depois entulhar
Pilhas imensas de coisas bem escritas
e que poucos entenderão.
2007. Todos os direitos reservados.
Que retorce todo o resto
Meu protesto se converte
em poesia.
Vou trocar pela moeda justa
Cada versículo deste
Pra depois entulhar
Pilhas imensas de coisas bem escritas
e que poucos entenderão.
2007. Todos os direitos reservados.
Pedaço do vazio.
Reescultura tua silhueta sob a luz dos desolados sóis
Peixes aos anzóis
Eu tu ele a sós...
E nós...a desatar.
Ateia fogo
Aguaceiro abaixo
Risco no tacho final da panela
Para ela
O mundo é mais sorridente
Vide o sol
Que nasce por detrás daqueles montes
Investidura recente de minhas idéias postas ao túmulo dos pensamentos
Lia tormento, quando se escrevia amor.
14 de fevereiro de 2009. Todos os direitos reservados.
Peixes aos anzóis
Eu tu ele a sós...
E nós...a desatar.
Ateia fogo
Aguaceiro abaixo
Risco no tacho final da panela
Para ela
O mundo é mais sorridente
Vide o sol
Que nasce por detrás daqueles montes
Investidura recente de minhas idéias postas ao túmulo dos pensamentos
Lia tormento, quando se escrevia amor.
14 de fevereiro de 2009. Todos os direitos reservados.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Tempo.
o tempo todo
o todo
o tempo
silhueta das horas
salvaguarda do discurso perfeito
bem medido
mi-li-me-tra-do.
Todos os pontos
os pingos d'água caindo
o barulho do silêncio
assustadoramente tranquilo.
e daí, temos a medida anacrônica do tempo
a medida dos minutos,das horas...
desmedirei!
Sob as mãos que comportam os dedos
destes dedos que tecem palavras
safra de novos significados
re-medidos, re-sentidos...
abre-te
sob o crivo do poeta.
2009. Todos os direitos reservados.
o todo
o tempo
silhueta das horas
salvaguarda do discurso perfeito
bem medido
mi-li-me-tra-do.
Todos os pontos
os pingos d'água caindo
o barulho do silêncio
assustadoramente tranquilo.
e daí, temos a medida anacrônica do tempo
a medida dos minutos,das horas...
desmedirei!
Sob as mãos que comportam os dedos
destes dedos que tecem palavras
safra de novos significados
re-medidos, re-sentidos...
abre-te
sob o crivo do poeta.
2009. Todos os direitos reservados.
Ratos
Eis que de um lodo
nasce
este que aos olhos transmite um pudor
cospe na lama
lambe o esgoto
mira no resto um porvir frutuoso
caneletas e canais
canos de pvc
de concreto
o meu teto é o breu noturno
vide o roto
que do resto
renascerei como um rei.
2009.Todos os direitos reservados.
nasce
este que aos olhos transmite um pudor
cospe na lama
lambe o esgoto
mira no resto um porvir frutuoso
caneletas e canais
canos de pvc
de concreto
o meu teto é o breu noturno
vide o roto
que do resto
renascerei como um rei.
2009.Todos os direitos reservados.
Valor
A vida quanto vale?
Vale a pena
Vale a tinta e o tinteiro
Vale o ponteiro
Vale um relógio.
Cada sal que ao rosto em lágrima cai
Cada riso, sorrido de graça
Cada aperto de mão
Cada mão dada...
A vida o que vale?
Vale um freio
No meio da rua
Vale a lua
Que acende no céu
Vale o sol e o raio...
Vale-estudante
Vale o distante
A imprecisão
A síndrome
A elipse
O eclipse
Vale tudo que não pode
Pode tudo que não vale
Valha-me Deus!
2008.Todos os direitos reservados.
Vale a pena
Vale a tinta e o tinteiro
Vale o ponteiro
Vale um relógio.
Cada sal que ao rosto em lágrima cai
Cada riso, sorrido de graça
Cada aperto de mão
Cada mão dada...
A vida o que vale?
Vale um freio
No meio da rua
Vale a lua
Que acende no céu
Vale o sol e o raio...
Vale-estudante
Vale o distante
A imprecisão
A síndrome
A elipse
O eclipse
Vale tudo que não pode
Pode tudo que não vale
Valha-me Deus!
2008.Todos os direitos reservados.
Café expresso
Expresso, quente e espumante
E a poesia corta forte
E queima...
Num dado instante...
E como queima.
Impresso em cor vigente,
preta.
A sorte de tomar um cafezinho ao teu lado
Me faz expressar sob a pressa do gole fervente do café expresso
Todo um sentimento expressivo e repleto...
De expressividade.
Se já é tarde,
Café.
Se é bem cedo,
Café.
Se é de tarde,
Café.
E a fé se toma aos goles.
Maio deste...
Todos os direitos reservados.
E a poesia corta forte
E queima...
Num dado instante...
E como queima.
Impresso em cor vigente,
preta.
A sorte de tomar um cafezinho ao teu lado
Me faz expressar sob a pressa do gole fervente do café expresso
Todo um sentimento expressivo e repleto...
De expressividade.
Se já é tarde,
Café.
Se é bem cedo,
Café.
Se é de tarde,
Café.
E a fé se toma aos goles.
Maio deste...
Todos os direitos reservados.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Cinza
Busco o fusco dos teus olhos a mirar...
Horizonte, longe deste, mundo vão...
No branco, no tempo, no fim das horas...
Neste cinza morrendo,
Fumaça e pó
São corações fulminando...
Pulmões pulverizando...
E aquela cor que ninguém sente
Eu a sinto...
Tão viva quanto o cinza morto,
Da morte...
11 de janeiro de 2008.Todos os direitos reservados.
Horizonte, longe deste, mundo vão...
No branco, no tempo, no fim das horas...
Neste cinza morrendo,
Fumaça e pó
São corações fulminando...
Pulmões pulverizando...
E aquela cor que ninguém sente
Eu a sinto...
Tão viva quanto o cinza morto,
Da morte...
11 de janeiro de 2008.Todos os direitos reservados.
Incolor
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Antídoto
N’alta exaltação
O deus é inventado
As deusas prolongam o penar
Envaidecidas
com os lirismos em poemas declamados
Estes injetam na veia fantasma do homem
Um alívio de inferioridade que conforta e deixa tudo explicável.
E tudo se explica a partir do inexplicável.
2 de novembro de 2008
O deus é inventado
As deusas prolongam o penar
Envaidecidas
com os lirismos em poemas declamados
Estes injetam na veia fantasma do homem
Um alívio de inferioridade que conforta e deixa tudo explicável.
E tudo se explica a partir do inexplicável.
2 de novembro de 2008
terça-feira, 19 de maio de 2009
Pífio
Viria a dizer
Todo o sentir que me impõe
Um contraponto
Um já nem sei...
E nem sei
Para quem escrevo tantos poemas
Dou-me aos dilemas
Qu’invento aos montes
Entreatos
E canções
Entre fatos e bordões
Dum imaginário
Pífio e repleto
De pouca coisa...
Fevereiro de 2009.
Todo o sentir que me impõe
Um contraponto
Um já nem sei...
E nem sei
Para quem escrevo tantos poemas
Dou-me aos dilemas
Qu’invento aos montes
Entreatos
E canções
Entre fatos e bordões
Dum imaginário
Pífio e repleto
De pouca coisa...
Fevereiro de 2009.
Pelo íntimo
Pela brisa afora, brasa queima
Eis o fogo ardente abrasador
Plural de significações
Entre a língua e a palavra
Que fumaça pelo teto solar humano
Vulgo cabeça
Chusma de letras em papel
Quase um véu
Enfeitando o juízo
Como adorno ao pescoço
Dependuro toda a cisma
Em formato de colar
Carrego com gosto no peito
Lá dentro
No pulsar do coração
Que sente
Que eu, ora eu
Só me faço entender
Quando lido pelo íntimo.
Fevereiro de 2009.
Eis o fogo ardente abrasador
Plural de significações
Entre a língua e a palavra
Que fumaça pelo teto solar humano
Vulgo cabeça
Chusma de letras em papel
Quase um véu
Enfeitando o juízo
Como adorno ao pescoço
Dependuro toda a cisma
Em formato de colar
Carrego com gosto no peito
Lá dentro
No pulsar do coração
Que sente
Que eu, ora eu
Só me faço entender
Quando lido pelo íntimo.
Fevereiro de 2009.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
"Sonho o poema de arquitetura ideal" - Waly Salomão.
Diálogo.
-Vamos deitar, danilos insones!Os dois!Os três...oxente! Todos vocês!
-aaahhh...nãaaaooo!
e fim.
-Vamos deitar, danilos insones!Os dois!Os três...oxente! Todos vocês!
-aaahhh...nãaaaooo!
e fim.
Negro
Da cor toda morena, muleta, marrom, moreninha ou preta
Do beiço generoso de carne
Cabelo bom de trança no coro do cabelo
Musculatura de guerreiro
Pandeiro, batuque d’Angola
Do banzo nasceu renascida alegria
Como um dia, nova - manhã
Esse oxum que samba ao som do xangô
Esse ardor do sorriso sorridente
Branco dos olhos, branco dos dentes
Clara alma... se acalma em luz
Do chicote ao chicoteio
Preto inda é obscuro
Rima a pobreza no samba do morro
Nos esconsos redutos
Que cultuam deuses e deusas
Sentencio, pois:
Dá negritude ao negro
E o moreninho deixará de ser marrom.
Janeiro de 2009. Todos os direitos reservados.
Do beiço generoso de carne
Cabelo bom de trança no coro do cabelo
Musculatura de guerreiro
Pandeiro, batuque d’Angola
Do banzo nasceu renascida alegria
Como um dia, nova - manhã
Esse oxum que samba ao som do xangô
Esse ardor do sorriso sorridente
Branco dos olhos, branco dos dentes
Clara alma... se acalma em luz
Do chicote ao chicoteio
Preto inda é obscuro
Rima a pobreza no samba do morro
Nos esconsos redutos
Que cultuam deuses e deusas
Sentencio, pois:
Dá negritude ao negro
E o moreninho deixará de ser marrom.
Janeiro de 2009. Todos os direitos reservados.
Os sapatos.
Maio
Imenso e mais imenso e só...
Faltaram-me os dedos a teclar
Pois era só do pensamento ...
Intenso e tenso ao mesmo tempo
um nó...
...em desate
Rebate e bate à porta
E tudo é tão intenso e tenso ao mesmo tempo e só...
Que dou-me ao mesmo nó
Que venha, que me enlace.
Maio de 2009. Todos os direitos reservados.
Faltaram-me os dedos a teclar
Pois era só do pensamento ...
Intenso e tenso ao mesmo tempo
um nó...
...em desate
Rebate e bate à porta
E tudo é tão intenso e tenso ao mesmo tempo e só...
Que dou-me ao mesmo nó
Que venha, que me enlace.
Maio de 2009. Todos os direitos reservados.
Noite inteira
Findara a noite inteira
Na brisa beira... de um mar gigante
Varando a sombra meia lua
Pelo mormaço que até de noite se permitia...
E noutro dia
Fazia a luz
O sol do alto mar azul
...
Maio de 2009.Todos os direitos reservados.
Na brisa beira... de um mar gigante
Varando a sombra meia lua
Pelo mormaço que até de noite se permitia...
E noutro dia
Fazia a luz
O sol do alto mar azul
...
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Primavera
Meu poema
Meu poema é vão...
Fosse ele não
Eu seria um lixo
Neste chão desacordado
Insistente e preguiçoso
Mas é vão de amplitude
De veemência...
Não um vazio sem nada.
Meu poema...
...sou eu estupefato e farto da omissão.
março de 2008.
Fosse ele não
Eu seria um lixo
Neste chão desacordado
Insistente e preguiçoso
Mas é vão de amplitude
De veemência...
Não um vazio sem nada.
Meu poema...
...sou eu estupefato e farto da omissão.
março de 2008.
a mansidão.
voo livre voo e solto ar que me recobre as vistas
aquele ar, aquela brisa, oxigena...
leva ao meu inconsciente
toda a verdade fugidia
quero dizer da ordem das coisas minhas
quero dizer da falta que me falta ter
quero dizer da dor que dói e sara logo
a mansidão
a mansidão
a mansidão
mesmo assim repetitivo
mesmo assim sem entender
mesmo assim...
quero o voo livre e solto ar que me recobre as vistas
aquele ar, aquela brisa, que envenena...
Todos os direitos reservados.
aquele ar, aquela brisa, oxigena...
leva ao meu inconsciente
toda a verdade fugidia
quero dizer da ordem das coisas minhas
quero dizer da falta que me falta ter
quero dizer da dor que dói e sara logo
a mansidão
a mansidão
a mansidão
mesmo assim repetitivo
mesmo assim sem entender
mesmo assim...
quero o voo livre e solto ar que me recobre as vistas
aquele ar, aquela brisa, que envenena...
Todos os direitos reservados.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Alegria, alegria!
cidade
visãodemundoemorte
asortesoberbaesó
diremosatodoseles
quesomostodosiguais.
e somos...como somos...
na imensidão
hímen-cidade
rompendo os versos das tuas ruas
luzes do alto da torre
o barulho dos carros
da gente toda a correr
deu pra morrer
tantas pessoas
e é tão normal
que chega a ter graça
imundo da farsa mundana
do caos que nos leve à tal lama
já cantava mais um Chico
mais um abismado
com toda perversidade
mais justo eu diria:
per-vers-cidade!
o ócio da desgraça resplandece
oh pátria crua
útero de quem se diz nação.
Publicado no Recanto das Letras em 07/05/2009.Código do Texto: T1581501
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Verdade
Mais entorpecente não há.
Há de vir aos olhos meus
Um sorriso lá da boca
E os olhos passarão a sorrir também
Porque deles saem as verdades
Que o resto do corpo
Tenta suprimir.
Publicado no Recanto das Letras em 07/05/2009. Código do Texto:T1581497
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Há de vir aos olhos meus
Um sorriso lá da boca
E os olhos passarão a sorrir também
Porque deles saem as verdades
Que o resto do corpo
Tenta suprimir.
Publicado no Recanto das Letras em 07/05/2009. Código do Texto:T1581497
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Saudade
Tanto me dei à espera
Que o sono é sorte
Não tenho...
Esqueceu-se no tempo
E parece ser causa deixar para lá
Tento a força
Forjar um bem-estar
Que não existe
É dor agora e só
É dó
De mim
Que faço as noites insones
Em pranto quietinho
No escuro mais escuro
Da minha saudade.
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Poema triste
Lá se esconderá
A brisa com ar de passatempo
Correndo as folhas pelo vento
E eu no mar sozinho...
Navegas por onde afunda o barco
e o pé na lama se dana a ser do solo
O sal da maresia
Cai rosto abaixo
Na forma dolorida de uma lágrima
Supõe-se um fim
E na coincidência, eu desentendo tudo que me explicaram
Do amargo, mais amargo à boca
Aos olhos...
Ao espírito...
Cintila qualquer chance
Numa vontade que lembra outra vontade
Mas não existe...
Não se fala mais no assunto.
O ar amistoso de um depois...
Dá lugar ao vazio... e vaga só, como sendo o último dos infelizes.
Publicado no Recanto das Letras em 16/11/2008
Código do Texto: T1287376
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Enquanto chove...
Monte dessas coisas tuas
Receberão abrigo agora
Na linha abaixo, acima e entre...
Entre portadentro e sente
Todo o sabor do vão-poeta
Vão-poeta: aquele que vai além da poesia que incorpora
Acima das horas
Do tempo real...
Sorte ter – te aos olhos
Sorte tua ainda mais
Pois será ao eterno
A própria eternidade
Lida, relida
Re-sentida
A cada olho nu
Um passeio imenso
E cósmico...
Nudez divina dos olhos!
Descobertos
Dilatados
Prestes a cair no vazio entorpecente
Da mente, renitente e sólida.
Publicado no Recanto das Letras em 04/05/2009
Código do Texto:T1576202
Copyright © 2009.Todos os direitos reservados.
Receberão abrigo agora
Na linha abaixo, acima e entre...
Entre portadentro e sente
Todo o sabor do vão-poeta
Vão-poeta: aquele que vai além da poesia que incorpora
Acima das horas
Do tempo real...
Sorte ter – te aos olhos
Sorte tua ainda mais
Pois será ao eterno
A própria eternidade
Lida, relida
Re-sentida
A cada olho nu
Um passeio imenso
E cósmico...
Nudez divina dos olhos!
Descobertos
Dilatados
Prestes a cair no vazio entorpecente
Da mente, renitente e sólida.
Publicado no Recanto das Letras em 04/05/2009
Código do Texto:T1576202
Copyright © 2009.Todos os direitos reservados.
Moça
Híbrido rosto
Que transfere um mistério ou dois...
Lapido na graça da tua sátira cômica
Toda uma ilusão concreta
Construída
Em processo de indução
Teu sexo
Sorri como a graça de Nossa Senhora
Tão mãe, tão mulher
Menina dos meus encantados vislumbres
Te assumo na condição
De amor da minha vida.
Publicado no Recanto das Letras em 04/05/2009
Código do Texto:T1576077
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Que transfere um mistério ou dois...
Lapido na graça da tua sátira cômica
Toda uma ilusão concreta
Construída
Em processo de indução
Teu sexo
Sorri como a graça de Nossa Senhora
Tão mãe, tão mulher
Menina dos meus encantados vislumbres
Te assumo na condição
De amor da minha vida.
Publicado no Recanto das Letras em 04/05/2009
Código do Texto:T1576077
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
domingo, 3 de maio de 2009
Doidivanas
(sucinto e cantado)
Soube mesmo naquele instante
Que eu o mesmo não mais seria,
Se já não fora antes,
Tampouco agora viria...
(complexo e vazio)
Sou neste,
a febre e o frio
sou cada inversão do universo
não menos morto que um defunto
nem tão mais vivo que um transeunte.
Vomito tudo num verso
Me submeto à imersão.
Pertenço ao quarto... e ao quinto dos infernos.
Já devia ter previsto.
Talvez o último, talvez o próximo,
Talvez o fim.
Ou nada disto.
A ebulição, o furacão
via...
via de regra, via de fato
um branco e um vagão
pra me levar dessa invenção que beira o holocausto.
Publicado no Recanto das Letras em 03/05/2009
Código do Texto:T1573560
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Soube mesmo naquele instante
Que eu o mesmo não mais seria,
Se já não fora antes,
Tampouco agora viria...
(complexo e vazio)
Sou neste,
a febre e o frio
sou cada inversão do universo
não menos morto que um defunto
nem tão mais vivo que um transeunte.
Vomito tudo num verso
Me submeto à imersão.
Pertenço ao quarto... e ao quinto dos infernos.
Já devia ter previsto.
Talvez o último, talvez o próximo,
Talvez o fim.
Ou nada disto.
A ebulição, o furacão
via...
via de regra, via de fato
um branco e um vagão
pra me levar dessa invenção que beira o holocausto.
Publicado no Recanto das Letras em 03/05/2009
Código do Texto:T1573560
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Meio Morto
Meio morto.
Concreto.
Concreto armado
E a poesia se monta.
Verso sobre verso
Rima em desconcerto
EU?
Eu prometo ser menos igual.
Pelo menos enquanto poeta metido.
Poeta de cimento
Cuja dor, mistura-se ao melhor dos sentimentos.
Sendo agora
Nada mais que um encanto
Que vira vapor
Pela cor
do discurso
incitante percurso
que me entorna num caldo
caldo caudaloso
mira minha estrofe
meu texto
meu versejar quase inédito
meu ar de ser iluminado
toda a minha pretensão
será do pó
do pó do concreto
desarmado.
Publicado no Recanto das Letras em 03/05/2009
Código do Texto:T1573545
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Concreto.
Concreto armado
E a poesia se monta.
Verso sobre verso
Rima em desconcerto
EU?
Eu prometo ser menos igual.
Pelo menos enquanto poeta metido.
Poeta de cimento
Cuja dor, mistura-se ao melhor dos sentimentos.
Sendo agora
Nada mais que um encanto
Que vira vapor
Pela cor
do discurso
incitante percurso
que me entorna num caldo
caldo caudaloso
mira minha estrofe
meu texto
meu versejar quase inédito
meu ar de ser iluminado
toda a minha pretensão
será do pó
do pó do concreto
desarmado.
Publicado no Recanto das Letras em 03/05/2009
Código do Texto:T1573545
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
"Refacto"
Faço o poeta
Crio a dor e incorporo
Pólo à pólo
Meridiando teus paralelos
Visto os teus elos
Doces sutis
Um verniz recobrindo
A faceta
Careta de pau
Samba no pé d’ouvido
Grito do alto das cores
Tipo Caetano a velar
Corpo morto do sábio poeta tropicalista
Deitado na pista
Na pista de dança
Da dança que lança
Perfeito passeio
Enleia no meio
do escuro batendo
e eu já morrendo
de tanto escutar.
Sal do mar nos olhos dela
Que deságua
Noutro mar
Menina indolente
Morre-te de mim
Dana-te de mim
Entrega-te ao mundo
E caia na pista...que dança.
Relança teus discos
Expõe os teus riscos
Mais arriscantes
Como se instantes
Pudessem me ter
Num minuto imenso de eternidade
Enquanto o tarde
Não me encontra...
Publicado no Recanto das Letras em 01/05/2009
Código do texto: T1569973
Copyright © 2009.Todos os direitos reservados.
Crio a dor e incorporo
Pólo à pólo
Meridiando teus paralelos
Visto os teus elos
Doces sutis
Um verniz recobrindo
A faceta
Careta de pau
Samba no pé d’ouvido
Grito do alto das cores
Tipo Caetano a velar
Corpo morto do sábio poeta tropicalista
Deitado na pista
Na pista de dança
Da dança que lança
Perfeito passeio
Enleia no meio
do escuro batendo
e eu já morrendo
de tanto escutar.
Sal do mar nos olhos dela
Que deságua
Noutro mar
Menina indolente
Morre-te de mim
Dana-te de mim
Entrega-te ao mundo
E caia na pista...que dança.
Relança teus discos
Expõe os teus riscos
Mais arriscantes
Como se instantes
Pudessem me ter
Num minuto imenso de eternidade
Enquanto o tarde
Não me encontra...
Publicado no Recanto das Letras em 01/05/2009
Código do texto: T1569973
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Entre poetas.
Verso qu’imita outro verso
Há alguma coisa entres os poetas
Que gera uma confiança tamanha...
E mira de longe, com os olhos de um mar imenso
Que são teus arco-íris...
Aqui sob este poema
Susto a realidade
E empenho todas as mil vontades
Perdidas pelo temor natural dos homens...
Bendita ela, a poesia
Que há de permitir
Todo o excesso
Que por qualquer coisa outra
Insistimos em manter
Dentro de nós...
publicado no www.recantodasletras.com.br
Há alguma coisa entres os poetas
Que gera uma confiança tamanha...
E mira de longe, com os olhos de um mar imenso
Que são teus arco-íris...
Aqui sob este poema
Susto a realidade
E empenho todas as mil vontades
Perdidas pelo temor natural dos homens...
Bendita ela, a poesia
Que há de permitir
Todo o excesso
Que por qualquer coisa outra
Insistimos em manter
Dentro de nós...
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